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“A gente cantou tão alto que mal dava pra ouvir a Olivia”

  • Foto do escritor: Lucas Mendes
    Lucas Mendes
  • 18 de mar.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 6 de mai.

João Pedro Peron viu e viveu de perto a estreia de Olivia Rodrigo no Brasil: a espera, a emoção, os gritos, o coro clássico e um recado direto pra cantora.


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A primeira palavra que veio à cabeça quando perguntamos sobre o show foi simples e direta: "Adrenalina". Foi com esse sentimento que João Pedro Peron descreveu o que viveu durante a apresentação de Olivia Rodrigo no Lollapalooza, em São Paulo. Uma experiência intensa, que começou com uma longa espera e terminou em papel picado, voz rouca e olhos brilhando.


“Nunca irei esquecer quando o show começou, após ter ficado mais de 10 horas em pé esperando”, contou. “Mas houveram muitos outros momentos inesquecíveis: quando ela veio mais próxima pelo palco e interagiu com a gente, quando estouraram os papéis no final, quando todos cantaram o refrão de drivers license... houveram muitos momentos.”


A emoção bateu forte em músicas específicas. “Pra mim foram traitor e teenage dream, onde aparece no telão imagens e vídeos da infância da Olivia.” Mesmo assim, o impacto de estar ali era tão grande que o choro não veio. “Não cheguei a chorar pois estava muito em choque com tudo que estava acontecendo. Era demais.”


Apesar do cansaço, a plateia entregou tudo. “A energia estava altíssima, mesmo após mais de 10 horas de espera, com o show sendo uma hora, acho que foi uma hora, adiado. Estávamos animadíssimos, cantando e pulando o show todo. O festival estava lotadíssimo quando começou a chegar a hora do show. Nunca vi nada parecido.”


Quando perguntado sobre a energia brasileira, a resposta foi direta: “Muito animada, conforme falei na resposta anterior.” E Olivia sentiu isso desde o início. “Ela começou o show falando que nós, o público brasileiro, somos conhecidos como um dos melhores públicos do mundo e perguntou se iríamos mostrar isso pra ela aquela noite. A plateia inteira foi à loucura quando ela perguntou isso.”


O ponto alto vocal veio com drivers license. “A plateia gritou muito em todas as músicas, às vezes era até difícil de ouvir a Olivia cantar. Até ela ficou surpresa com o público, embora já esperasse que fosse desse jeito. Mas acredito que a que cantaram mais alto, se isso é possível de determinar, foi drivers license, a primeira música que estourou dela.”


E sobre o clássico momento em que o público brasileiro rouba a música, ele foi categórico: “Em todas as músicas.”


Mesmo sem lembrar se Olivia falou em português, houve gesto marcante. “Ela mostrou um cartaz em português ao final do show, assim como fez nos outros shows na América Latina (em espanhol), mas não lembro especificamente dela falar. Foi tanto sentimento que não consigo lembrar de algumas coisas do show. É estranho. Então ela pode ter falado, só não me recordo.”


O momento mais “Brasil” da noite foi espontâneo. “Quando todo o público gritou em uníssono ‘Olivia, eu te amo’. Um carinho muito grande que os brasileiros costumam demonstrar muito nos shows de artistas. A Olivia quase se emocionou nessa hora.”


Do palco, algo surpreendeu. “Ela transformar o show solo dela, da icônica GUTS World Tour, pra um show de festival foi incrível. Claro que tiveram algumas adaptações e músicas que ela cortou, mas mesmo assim achei o show incrível. E toda a energia que ela tinha no palco, como se estivesse fazendo aquele show pela primeira vez, é algo muito bonito de se ver. Mostra que ela realmente se importa em entregar um show incrível para seus fãs. Ela tem uma presença de palco enorme.”


A resposta sobre um próximo show não deixou dúvidas: “Com toda certeza! Valeu muito a pena ficar em pé mais de 10 horas para ver ela, ainda mais porque consegui um lugar muito próximo do palco.”


Por fim, perguntado se foi mais emocionante ver Olivia ou o público: “Ver ela no palco, com toda a certeza. Mas cantar músicas como traitor, vampire, drivers license junto com uma imensidão de pessoas também foi muito emocionante.”


E se pudesse mandar um recado de brasileiro para Olivia?

“Que ela tem um amor muito genuíno dos fãs brasileiros — mas ela já sabe disso. Espero que ela volte mais vezes para o Brasil.”


Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

 
 
 

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Sou Eric Robert, estudante de Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia, admirador e consumidor da música brasileira.

Sou o Quem Tem Boca Vai a Roa, projeto do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia, site que divulga o inquietante cenário da musica brasileira. Meu nome veio da criatividade de Geovanna Calaça, ex-editora do Blog. Hoje sigo pelas mentes e mãos de Eric e Lucas.

Sou Lucas Mendes jornalista, estudante da UFU apaixonado por música, fã do pop brasileiro desde antes de nascer e grande entusiasta da loucura dos anos 90.

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